A apresentação colocou os galegos em condição de imigrante, numa inversão do que foi visto durante o congresso, que contou com latinos, europeus do leste e africanos como povos imigrantes em outras discussões. Mónica coloca, em sua apresentação, os galegos que seguiram para a América do Sul como cidadãos que vivem o problema maior de um processo migratório: a sobrevivência cultural.
A pesquisa revela o programa de rádio Sempre Galicia, produzido insistentemente em Montevidéu desde setembro de 1950, que é escutado por galegos da Argentina, do Uruguai e do Brasil, que seguem cultivando a cultura galega graças ao programa. "O idioma e a música são fundamentais para a sobrevivência da cultura e do programa", revelou Mónica.
O tema gerou discussões interessantes, como a revelação de que existem diversos galegos na Bahia, e não no Sul do país, como ocorre com diversas outras nacionalidades.
Mónica ainda defendeu como ponto fundamental para a sobrevivência da Galicia, e não somente para a audiência da rádio. O mesmo é compartilhado pelo pesquisador brasileiro Evandro Ouriques, que defende o tema de forma acadêmica.
O próximo foro de cidadania acontecerá em 2011, com a temática Comunicação, Publicidade e Solidariedade.
A defesa do idioma está em todos os cantos de Compostela
O tema provocou debate interessante, e levou aos alunos exemplos concretos da rádio
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