Brasil tem novo rumo. Ou teremos o velho rumo de novo?

Depois de alguns meses agüentando a propaganda política na televisão, inúmeras bandeiras balançando nos semáforos, postagens e convites inconvenientes no Facebook e sacais discussões em ambientes coletivos sobre quem poderia ser o melhor para o Brasil, agora viveremos, certamente, um país com liderança definida. As eleições do ultimo domingo levaram ao poder máximo do Brasil a candidata Dilma Rousseff.

Dilma é uma economista (de formação quase igual ao Serra, mas esse nunca terminou a faculdade, ou seja, menos diplomado que o atual presidente Lula). Também assemelha-se ao Serra no que diz respeito ao envolvimento contra a Ditadura Militar de 1964. Mas difere-se na coragem e na loucura. Enquanto ele foi exilado no Chile (não sei quem o sustentou por lá), ela foi presa por 2 anos e 4 meses no DOPS por subversão. Podemos elencar diversas outras diferenças, mas estas devem ser suficientes, por enquanto.

Contudo, o bom mesmo seria se pudéssemos viver num Brasil onde a responsabilidade e a liberdade se apóiam, se sustentam. Um Brasil sem governantes nem governados. Uma sociedade onde cada um fizesse sua parte. "Faça você mesmo agora", como dizem os punks, que defendem a responsabilidade e o respeito pelo espaço alheio como a solução para um mundo melhor. Infelizmente, esse retrato ainda é uma utopia. Até quando? Não tenho idéia.

Boa sorte, Dilma. Que você continue a obra do Lula pelos 4 anos que te esperam no poder. E que, ao subir no poder, ele não suba em você. Sucesso.



O futuro poderia ser azul e claro, como este céu. Espero isso de você, presidente Dilma, para meus filhos

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